segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Igualdade de gêneros só será possível em 2095, diz Fórum Econômico Mundial

São inúmeras as desigualdades no Brasil, uma das mais evidentes e das que falaremos sempre por aqui, diz respeito às relações de gênero.  Os movimentos feministas assim como centenas de pesquisas e estudos concordam que houve avanços, especialmente em relação a economia e ao mercado de trabalho, mas as mulheres ainda tem um longo caminho a percorrer.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial a igualdade de gêneros só será possível no ano de 2095, infelizmente, nós ‘balzaquianas’, não estaremos mais aqui para ver. Isso se o ritmo das mudanças e avanços continuar o mesmo.

A disparidade entre homens e mulheres na economia ainda é alta em todo mundo. Quando se trata de participação econômica e oportunidades para as mulheres, a diferença gira em torno de 60%.

De acordo com a coaching especialista em desenvolvimento humano, Monica Motta, a mulher passou muitos anos sem questionar as decisões e exigências da sociedade. É hora de enfrentar:
“Nós mulheres precisamos nos livrar dessa culpa e unir forças de verdade. Então vejo que a responsabilidade dessa mudança de realidade deveria partir de todos os cidadãos. Acredito na responsabilidade compartilhada: político, empresarial, familiar e no empoderamento feminino individual e coletivo, no entanto acredito que principalmente da união das mulheres. A partir da mudança de postura feminina, os homens e as organizações nos enxergarão de outra forma.” – destaca Monica

Segundo o estudo internacional, o Brasil em 124º lugar, entre 142 países, no ranking de igualdade de salários. Somos o penúltimo das Américas, ficando à frente apenas do Chile. O público feminino brasileiro, apesar de representar 51,5% da população, ganha em média 73,7% do salário recebido pelos homens, de acordo com a última pesquisa da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Para o ranking do Fórum Econômico Mundial, a desigualdade de gênero em um país é calculada a partir de uma série de variáveis: fatores econômicos, saúde, educação e participação política das mulheres em comparação com os homens em determinada sociedade. São medidas não só a participação econômica das mulheres, mas também a oportunidade econômica, a relação da qualidade dos empregos que as mulheres têm mais possibilidades de conseguir.

Elas são chefes, líderes e gestoras de empresas e organizações e ainda garantem a limpeza da casa, a comida e a roupa lavada...

Trabalham fora, lideram equipes, gerenciam empresas, e ainda administram os cuidados com a casa, educam os filhos. Ufa! Parece cansativo? E é, mas elas dão conta.

As mulheres brasileiras que trabalham e, ao mesmo tempo, cuidam da casa e família consideram o seu cotidiano cansativo, aponta pesquisa. O estudo realizado pela organização feminista SOS Corpo e os institutos Data Popular e Patrícia Galvão revela que 75% da população feminina enfrenta uma rotina exaustiva.

De um total de 800 mulheres pesquisadas, 98% disseram que, além de trabalhar, precisam se dedicar à casa. Dessas, 63% recebem ajuda, 10% recebem pagam alguém para auxiliar nestas tarefas domésticas e 27% desempenham sozinhas os afazeres domésticos. Em se falando em desigualdade, a participação dos ‘meninos’ nessas tarefas é baixíssima, 71% das mulheres não contam com nenhum auxílio masculino.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) entre 2001 e 2012, mostram que mesmo que as mulheres cumpram jornadas de trabalho de 40 a 44 horas semanais, elas chegam a dedicar entre 20 e 25 horas semanais com cuidados com a casa e os filhos.

E ainda assim, o número e mulheres em cargos de liderança em empresas no Brasil subiu em relação a 2016, de acordo com pesquisa International Business Report (IBR) - Women in Business, realizada pela Grant Thornton, em 36 países. A presença de mulheres em cargos de CEO aumentou de 5% em 2015 para 11% neste ano. O número de empresas com mulheres no comando financeiro também registrou o mesmo salto, de 5% para 11%.

Para Monica Mota o aumento destes índices se dá ao aumento de escolaridade e do novo modelo de gestão das organizações: “Fatores como a busca por competência, objetivo, foco e determinação por parte das mulheres para atingir maiores níveis, associado a empresas com práticas e políticas reais de promoção da igualdade e o crescimento de mulheres empreendendo e liderando seus negócios.” – comemora Monica.

Mesmo com os muitos avanços e conquistas obtidos ao longo dos anos, os estudos revelam que as condições femininas no mercado de trabalho ainda está longe de igualdade em relação aos homens.

O mais admirável do universo feminino é que mesmo injustiçadas tantas vezes, as mulheres sabem enxugar as lágrimas e virar o jogo. Mulheres são resilientes e fundamentais para o movimento da economia do país”.  – conclui Monica Mota

Publicado em: www.balzaqueando.com


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Empreender: Publicidade Eficiente = Criatividade e Pesquisa

Quando pensamos em divulgação, publicidade de nosso negócio, empresa nos vem em mente o emprego de altos investimentos. Em tempos de crise, a ordem é economizar e cortar custos, no dia-a-dia, em casa, especialmente nas empresas.


"As companhias prestam muita atenção ao custo de fazer alguma coisa. Deviam preocupar-se mais com os custos de não fazer nada." Philipe Kotler



Pois bem, reafirmo portanto que assim como disse o guru Philipe Kotler, não podemos gastar mas precisamos trabalhar. Não dá p esperar a "crise" passar... Esperar até quando?
 Divulgar seu trabalho, investir em propagando, produzir material visual de qualidade que faça com que seu cliente ou seu pretenso cliente, lembre-se de você e valorize e preciso de seu trabalho.


Conhece a máxima "Quem não é visto não é lembrado" ? Pois bem, é hora de aparecer. Adoro ditados populares. Cheios de sabedorias e experiências mas ao contrário do famoso "Cresça e Apareça" no mundo da comunicação prefiro o "Apareça e Cresça" Para isso, você pode investir numa bela e cara campanha numa rede de Tv ou jornal de grande circulação, mas se esse não é sua realidade, você é uma pequena empreendedora, ou profissional liberal e seus recursos são limitados. Não desanime !
É possível com pouco dinheiro mas com pesquisa e muita criatividade aparecer, fugir da crise e se mostrar importante para seus clientes, conquistar seu espaço, ou ampliar sua atuação, Seja qual for seu objetivo, vamos ao trabalho !

1. Defina e conheça seu público alvo:

Comece com um trabalho de pesquisa. Qual perfil do público que você pretende atingir? Gênero, faixa etária, escolaridades, referências e preferências culturais. Conheça com quem vai falar, para definir, "o que" e "como". Não é possível usar uma linguagem formal se seu público é infantil ou vice-versa. Conhecer onde seu público está também é importante.



2. Use as redes sociais e a tecnologia a seu favor.

Independente de quem seja seu público, ele deve estar passeando pelas redes sociais. Grande parte, se não a maioria das crianças e jovens, estudantes ou homens e mulheres de negócios e donas de casa de todo o Brasil estão nas redes sociais. Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin, Snapchat, Whatsapp, Pelo menos parte do seu público está lá e podem estar falando de você, ou precisando do seu produto ou serviço. E você onde está? E acredite, se não está bombando no face ou no snap ou insta, deveria, pois colocar sua marca lá, não custa muito mais do que se tempo e criatividade. Entrar lá é de graça ! É possível também impulsionar publicações com pequenos investimentos. O Facebook, por exmplo te dá a opção de investir uma grana em casos de campanhas promocionais ou lançamentos por exemplos. #FicaaDica

Seus clientes estão à sua procura:


Uma pesquisa feita pela consultoria TNS Research International apontou que os brasileiros costumam consultar sites na internet antes de fazer uma compra e comentam suas experiências sobre produtos e serviços. As redes sociais são utilizadas por 43% dos  entrevistados principalmente para acesso e compartilhamento de informações, Para o estudo “Decodificando as Necessidades Digitais”, foram entrevistados 1.000 usuários, com 16 a 35 anos, residentes em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.


3. Mantenha frequência em sua comunicação


Uma promoção, um novo produto ou lançamento, uma simples saudação, um feliz aniversário. Em tempos de smartphone, aproxime-se cada dia mais do seu cliente. Não deixe de manter contato com seu público. Faça um planejamento a longo prazo, semestral ou anual, considerando todas as datas importantes para seu negócio, especialmente as comerciais: Dia da Mulher, Dia das Mães, Dos Pais, Natal. Fique atenta a grandes eventos do setor, se não puder estar como expositor numa grande feira, por exemplo, fala panfletagem na região, deixe um folheto nos carros no estacionamento, mas marque presença, 

4. Faça seu cliente sentir-se especial

O bom e velho cartão de aniversário ainda pode ser uma boa estratégia. Agora, talvez não mais enviado pelos Correios mas em formato digital, enviado pelo Whatasapp, SMS, Facebook, está valendo ! Materiais gráficos com promoções dirigidas são bem legais e conquistam ou fidelizam clientes. Quem não gosta de um brinde? Uma amostra grátis do seu produto, um test drive do seu serviço numa dia especial agrada a qualquer pessoa.

5. Provoque experiências positivas

Faça com que seu cliente tenha sensações positivas no ambiente de compra ou do serviço. Uma loja
com cores relaxantes ou vibrantes, conforme seu negócio, aromas marcantes, música que caracterizam ou remetam a sua marca ou ao seu produto garantem experiências sensoriais são os grandes investimentos das empresas. Se seu negócio for do setor de alimentação promova uma degustação, promova treinamentos, palestras, exponha depoimentos.  Mexa com o imaginário, com as emoções, sensações e conquiste mais clientes ou fidelize os seus clientes.

6. Tenha empatia

Essa dica serve para tudo na vida!  Coloque-se no lugar do outro imagine como gostaria de ser abordada, recebida, atendida, conquistada. Pense no seu cliente e tenta sentir-se como ele se sente. Busque o feedback dele, pergunte, dê oportunidade para que ele compartilhe suas experiências. Ouça e entenda seus clientes e inspire-se para novas estratégias de divulgação do seu negócio. A ordem é ComunicarBem! Em tempo de Crise, Crie... Bons Negócios...




terça-feira, 21 de junho de 2016

Nasce mais uma Campanha que tem todo Meu apoio #JornalistasContraoAssédio

É, Infelizmente nasce mais uma campanha contra o assédio e a violência contra a mulher. Mulheres de coragem, jornalistas de atitude decidiram agir depois da repercussão do caso de assédio de uma jornalista por um "artista" e a surpreendente demissão da colega do portal IG. Duas semanas após o fato, a classe jornalística lança a hastag #JornalistascontraoAssédio.




O movimento surgiu como apoio a profissional e manifestação contra sua demissão e contra o ato do machismo que ainda está presente em nossa sociedade e que nós, profissionais de comunicação, sabemos que é recorrente nas redações, nas entrevistas, nas externas, nas assessorias de imprensa, nas repartições, enfim, no ambiente de trabalho ou fora dele, mulheres sofrem assédio todos os dias.

O que mais nos revolta, falo por mim, é que as vítimas, os entrevistados, celebridades, políticos, artistas, autoridades, muitas vezes não são responsabilizados pelo ato.

Mas mexeu com uma, mexeu com TODAS!
O caso de assédio da jornalista do IG, que prefere não se identificar, rendeu reportagens dentro e fora da empresa. Esta mesma empresa que a licenciou e se comprometeu publicamente a dar assistência à jovem de 21 anos, que ficou. mas a decisão de demiti-la surpreendeu a própria redação, os colegas do portal.



De acordo com a publicação do Catraca Livre, a ideia surgiu a partir de uma postagem no da jornalista Janaina Garcia, no Facebook, em que se solidariza com a repórter demitida. Ao lado da colega Thais Nunes, ela decidiu transformar a revolta em luta contra o machismo. Assim foi criada a hashtag #JornalistasContraOAssédio e o vídeo da campanha com depoimentos de mulheres a respeito do assunto.

Entenda o Caso:
Em 3 de junho e 2016, o portal Ig denunciou o MC Biel por assédio sexual a repórter da empresa durante a entrevista. Com a repercussão o funkeiro, através de sua assessoria (será que é assessorado por jornalistas?) divulgou uma nota dizendo que se tratava de um mal entendido e que ele respeitava as mulheres. Em seguida perdeu apoios, o Comitê Olímpico o tirou da lista de celebridade que carregariam a tocha olímpica no Rio, sua música saiu de uma novela global. Depois de tantas perdas, o rapaz gravou um vídeo se desculpando... Mas não convenceu, pois até o momento a punição amior foi para a repórter, a vítima. que na última sexta-feira, 17 de junho foi demitida do portal.

Leia o manifesto do movimento na íntegra:
"Jornalista sofre assédio? Onde? Quando? Por quê?
Antes fossem simples como um lead jornalístico as respostas para uma questão como essa – mais comum no dia a dia das profissionais do jornalismo do que se pode imaginar. Dentro ou fora das redações. Dentro ou fora das assessorias de imprensa.
As respostas para o nosso ‘lead’ começaram a surgir com força a partir da demissão de uma colega do portal iG, no último dia 17. A mesma que, semanas antes, denunciara assédio sexual do cantor Biel durante uma entrevista. O caso rendeu reportagens dentro e fora da empresa, que se comprometeu a dar assistência à jovem de 21 anos – mas a decisão de demiti-la surpreendeu a própria redação do portal.
Com os sentimentos de empatia e de desnaturalização de um tema tão grave, nasceu a campanha ‪#‎jornalistascontraoassédio – de um post no Facebook a grupo de WhatsApp, grupo no Facebook, e, agora, na Fanpage homônima.
O assédio é um dos ranços do machismo nosso de cada dia. Expurgar isso com denúncia e com informação é tarefa não só das mulheres, mas de qualquer jornalista que pretenda, de fato, ver uma sociedade menos desigual de oportunidades, conceitos, direitos e deveres.
Um lugar mais legal em todos os sentidos da palavra.
Vamos juntas?
Vamos juntos?
Somos
#jornalistascontraoassédio"

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido

É isso ! Depois de um tempinho longe destas páginas, voltei citando um texto bíblico - Atos 4:20 -num momento em que o Brasil e o mundo debate, discute sobre o valor e o papel da mulher na sociedade. Como jornalista, mulher e cristã, preciso tocar neste assunto. 

Após ter sido noticiado e tomado proporções internacionais a repercussão do caso da menina vítima de estupro coletivo o Rio de Janeiro, vemos e ouvimos homens e mulheres defendendo, culpando, acusando e responsabilizando a que a justiça considera vítima.


Pois é, é assim que volto de uns dias de folga e muito trabalho, acho que devemos aqui também falar, nos comunicar sobre tudo o que temos visto e ouvido. 


A revista Super Interessante publicou um texto com vídeo explicativo de 2 minutos que nos fazem entender um pouco mais sobre a "cultura do estupro".

http://super.abril.com.br/comportamento/2-minutos-para-entender-cultura-do-estupro

Quantas mulheres você conhece que já foram assediadas na rua?
Uma pesquisa divulgada no mês passado mostrou que 86% das brasileiras já receberam algum tipo de cantada, e 44% tiveram seus corpos tocados. Esses números são maiores do que na Índia, país famoso por altos números de violência sexual contra a mulher. 
Infelizmente a nossa cultura incentiva que homens são valorizados quando "pegam" muitas mulheres. As mulheres, pelo contrários, são desvalorizadas e merecem sofrer e serem "estupradas" por "pegarem" vários homens. Esta foi a condenação da menina, vítima do estupro coletivo na cidade "maravilhosa". Ela vinha de um baile funk e usava roupas curtas. E daí?
Perceba que está explícito na nossa cultura machista e conservadora considerarem mulheres como objetos sexuais e inferiores em seus desejos e vontades simplesmente por serem mulheres. Podemos ou não ir a um baile funk? Ou a qualquer outro espaço de manifestação cultural. Podemos ou não frequentar as ruas a noite?
Ainda sonho e luto por homens e mulheres que se respeitem em suas escolhas e que tenham direitos iguais especialmente nos espaços sociais e públicos. Entendam, homens e mulheres, temos todos e todas direitos de escolhas. 
Ser profissional ou do lar, ser hetero ou homo, ser gorda ou magra. Ir ao funk ou ao pagode. O fato de andar a noite na rua em lugares públicos, não significa caros, homens que meu corpo é público.  Ninguém merece ser estuprada !
Quantas coisas, nós mulheres deixamos de fazer, simplesmente por sermos mulheres? Quantas vezes preferimos calças a saias curtas, blusa comprida a barriga exposta, batom nude ao vermelho, sapatilha ao salto. Pois é, já me peguei, avaliando essas coisas, especialmente quando saio sozinha. E não deveria...
Ainda Sonho não fazer escolhas como estas por medo mas por gosto, por desejo real e não por medo de ser assediada ou estuprada.
A sociedade que coloca o homem em posição de liderança no lar, nos ambientes públicos e sociais devem educar filhos e filhas que entendam que a diferença de papéis de fato existe, mas o respeito porém, entre os gêneros, deve ser igualmente respeitado.

"Gracinhas", piadas de mau gosto e preconceituosas, desrespeito e assédio e o número de crimes contra a mulher aumentando, É isso que temos visto e ouvido! Escolas, igrejas, empresas, redes sociais, imprensa, cidadão, cidadã, vc, eu... Não podemos deixar de falar !

quarta-feira, 4 de maio de 2016

"Não saber o que dizer" - Poesia e inspiração

Não saber o que  dizer
Pensar chorar ou temer
Duvidar sem querer

Pensar no que q será
Chorar pelo viver
Temer pelo sofrer
Esperar pelo que vai ser

Será que ainda sabe amar
Será q há de confiar
Como Avançar? dá para ultrapassar?
É como Avaliar o balanço do mar
As ondas vem e vão, sobem e descem. A nau acompanha o temporal

Questionar é salutar
Duvidar se há de se viver, sonhar, realizar e amar.



quinta-feira, 28 de abril de 2016

Nunca se falou tanto de política

Em tempos de crise política, quando que milhares de pessoas vão às ruas para pedir torcer por um país mais justo, mais honesto, por processos políticos menos corruptos (assim espero!), todos os brasileiros pensam, falam, ou tem opinião sobre política !

Já não era sem tempo. É necessário, para que participemos do processo eleitoral. (já que somos obrigados), façamos com consciência. Como jornalista já é costume, hábito, obrigação do ofício, apurar, ouvir, pesquisar, avaliar, criticar... Afff  "a  chata" ! rs
Sem falta modéstia, faço minha parte como cidadã e jornalista e acho, d everdade, acho que todo cidadão deveria fazer o mesmo.

Afinal tudo o que acontece no Congresso, na Câmara, no Senado, impacta diretamente na nossa vida, meros cidadãos,
Nós decidimos juntos, com nosso voto e depois de empossados, ele decidem sobre a nossa vida, Gestão de recursos para os serviços públicos, legislação e  fiscalização destas, são responsabilidades deles e nossa é acompanhar, já que os elegemos.

Fico arrepiada, decepcionada, e até frustada quando ouço cidadãos, especialmente mais jovens, exclamarem que não gostam ou não se interessam por política. É exatamente como funciona o sistema.  O poder público quer cada dia menos educação de qualidade, para que não entendam e não se interessem por tudo isso, que acontece.
Interessante para os que estão no poder, não terem tanto cidadãos informados, politizados. Menos informação, menos poder !

No processo que encontra-se a política no momento, é importante que grande fatia da população não entenda que enfrentamos um golpe político, e quem lidera esse golpe.

Conhecimentos de história do Brasil garantem informações e conclusões para que a população saiba e entenda as motivações do que acontece hoje.



quarta-feira, 2 de março de 2016

Em tempos de crise, artistas recorrem a contribuição de fãs para gravação de CDs e produção de espetáculo.

São artistas, atletas, escritores, em início de carreira ou com larga experiência no currículo, autores de grandes e pequenos projetos ou produções que estão, cada dia mais, tomando conta e se utilizando das plataformas de financiamento coletivo, recurso aliado a tecnologia, que vem conquistando artistas, organizações sociais, projetos, empreendedores em busca de patrocínio e apoio de suas ações, sejam artísticas, empresariais ou sociais.

Conhecido como crowdfunding, a ação é denominada por muitos como uma “vaquinha” virtual, onde pessoas físicas ou jurídicas podem apoiar e financiar projetos ou ações diversas. 
O uso de financiamento coletivo tem um antigo precedente, acredita-se que tenha iniciado como arrecadação de fundos para filantropia, como é mais conhecido. Iniciativas de doação como o Teleton e o Criança Esperança são exemplos de uso relativamente recente. Outros exemplos são a arrecadação de verbas para ajuda a regiões atingidas por desastres naturais comuns pelo Brasil, como ocorrido em Santa Catarina (2008), Nordeste (2010), Rio de Janeiro (2011), e em Mariana (2015). 

O financiamento coletivo ou colaborativo tomou dimensão maior e vem fazendo parte dos planos de mídia e de captação de recursos de profissionais ou projetos de diversos segmentos especialmente com a popularização da internet. E o melhor, tem dado certo!

As possibilidades de transações financeiras a longa distância e apoio financeiro de baixo custo conquistaram fãs, simpatizantes ou militantes de causas sociais e autores de projetos em todo o mundo. A pioneira no uso do financiamento coletivo como conhecemos hoje foi mesmo a classe artística. Uma das mais antigas famosas campanhas de sucesso foi da banda britânica Marillion, para produção de álbuns e financiar turnês. Deu certo e se repete por aqui.

Artistas brasileiros em busca de apoio

No Brasil, cantores com carreiras já consolidadas como Leoni, Marcelo Bonfá já investiram na modalidade de captação de recursos para gravação de CDs. O cineasta Walter Carvalho também utilizou esta forma de financiamento para produção do documentário Raul - O Início, O Fim e O Meio. Um filme sobre a lenda do rock Raul Seixas. 

O cantor Leoni no ano passado teve apoio de 814 fãs (eu fui um destes) e arrecadou mais de R$ 135 mil para gravação do seu disco Notícias de Mim. A campanha do cantor foi realizada através do Catarse.me
Com uma carreira de mais de 30 anos de estrada, o famoso baterista do Legião Urbana, Marcelo Bonfá, investiu na plataforma, para realizar o projeto Música de Lambique. Bonfá conta que começou a investir numa nova temática musical e cultural e resolveu juntar duas paixões da sua vida: música e cachaça. Na pesquisa para o trabalho, o músico encontrou um grande número de artistas e compositores brasileiros que abordam o tema de forma divertida e consciente. Neste álbum Bonfá trará MPB, música regional e rock’n’roll numa releitura com guitarras e viola caipira. A campanha finalizada no início deste ano. atingiu 106% do previsto para a produção do projeto Música de Alambique. O projeto inicialmente orçado em R$ 66 mil, arrecadou mais de R$ 70 mil, através do site Embolacha www.embolacha.com.br/projeto/455. O músico comemora o sucesso de arrecadação:

“Apesar da crise, no final do ano etc eu decidi continuar com esta ideia ,que nasceu aliás antes da tour que estou fazendo com a Legião Urbana. Eu sabia que poderia ser difícil por várias outras razões mas ainda assim meu objetivo era chamar a atenção para esta nova maneira de produzir e para o meu projeto.” esclarece Bonfá

A cantora, instrumentista e professora de música Carol Faria, através do crowdfunding, pretende financiar o sonho de gravar seu primeiro disco e fala sobre a expectativa:

“Fazer um financiamento coletivo não é nada fácil, pois exige de nós uma dedicação grande, sem contar a ansiedade. Fazer tudo isso durante esse tempo, e a busca por cumprir os prazos e metas é complicado mas está sendo muito bom.”- descreve Carol que está em plena campanha pelo Kikante: http://www.kickante.com.br/campanhas/1o-disco-carol-faria

Faltando menos de um mês para a cantora arrecadar R$ 12 mil para produção e distribuição do seu primeiro projeto musical, a correria é intensa. Carol Faria faz a divulgação da campanha prioritariamente pelas redes sociais além de ir em busca de patrocinadores, segundo ela, "com a cara e a coragem", apresentando seu trabalho e captando parceiros e recursos.

De acordo com o site Catarse.me, o maior site do gênero no Brasil, fundado há 5 anos, no ano de 2015 foram arrecadados R$ 11,7 milhões para 775 projetos de diversos segmentos. Foram cerca de 87 mil pessoas físicas e jurídicas que se identificam com alguns dos projetos disponíveis na plataforma e decidiram financiar, com contribuições de qualquer valor. No caso de projetos culturais ou artistas, o apoiador ou patrocinador ganha um serviço, um brinde, uma recompensa pelo seu envolvimento com a ação, que variam de acordo com o valor da contribuição. As recompensas vão desde ter o nome publicado nas redes sociais ou na capa de CD, como apoiador até um show exclusivo do artista.

Atualmente são diversas plataformas disponíveis para a captação de recursos coletivos. A medida pode, sem dúvida, ser considerada uma estratégia de comunicação e marketing, já que além de visibilidade ao artista ou ao projeto, o Crowdfunding tem a bela missão de fidelizar o cliente, o consumidor, o fã, o público que por contribuir com o projeto e tende a sentir-se mais responsável e envolvido o que o leva acompanhar de perto seu ídolo e fazer a divulgação do trabalho do artista.

Custo para captar recursos com crowdfunding

Importante destacar que os sites sobrevivem das comissões referente as arrecadações de cada projeto. Cada plataforma utiliza metodologia própria de cobrança:
- No Catarse é o modelo ou tudo ou nada e cobra 13% se o idealizar do projeto tiver sucesso na arrecadação pretendida.
- No Kikante, as campanhas tem modalidade tudo ou nada e também a flexível. O site cobra 15% de arrecadação nas campanhas flexíveis e 12% nos projetos que atingem meta total de arrecadação.
- O Juntos.com.vc se dedica a campanhas para financiamentos de projetos ou causas sociais na modalidade tudo ou nada, neste caso não há comissão em cima dos valores de arrecadação, mas há uma taxa administrativa em caso de projetos bem sucedidos.
Outro site disponível para arrecadação de recursos para realização de espetáculos e projetos artísticos é o Queremos!. Neste caso o fã pode solicitar show de artistas preferidos na sua região e gerar uma campanha para mobilizar outros fã. se a campanha de financiamento não tiver sucesso, todos que participaram recebem o dinheiro de volta. O artista é contactado para acompanhar a campanha ou viabilizar o show.

Conte com orientação profissional
Para ter sucesso, o Crowfunding deve se transformar numa bela campanha, aliada e intensificada utilizando meios de comunicação diversos, bem como redes sociais, sites, imprensa, mídia paga entre outros.
Os serviços de Assessoria de Imprensa e Consultoria de Comunicação especializados vão criar e planejar com o artista as melhores e assertivas estratégias para o sucesso da campanha. Conte com profissionais técnicos e especializados no assunto.

Estas e outras estratégias podem dar um up na carreira de todo e qualquer artista, ou de projeto artístico ou social. A equipe do comunicabem.blogspot é composta por profissionais competentes e experientes para oferecer serviços de assessoria neste sentido: captação de recursos, assessoria de imprensa e comunicação estratégica é com a gente! Comunicando-se bem você vai longe. Apareça e cresça!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

ENTREVISTEI e COMPARTILHEI com vocês! As melhores entrevistas da minha vida (II)

Depois da vitória da Mangueira no carnaval carioca de 2016, relembrei do trabalho que fiz no ano anterior pelo jornal O Globo, na agremiação. Uma das primeiras a ter a honra da minha visita ao barracão, a escola se preparava para homenagear as mulheres. De cara me encantei com o tema e como uma escola tradicional"Agora chegou a vez vou cantar. Mulher de Mangueira, mulher brasileira em primeiro lugar" a escolhi  para torcer naquele ano, 2014. Já que não sou torcedora de nenhuma escola, nem acompanhava até então tanto assim, o carnaval e sua produção. No ano de 2015, como repórter da editoria especial de carnaval, voltei a viver neste mundo...

Tentando descobrir os "segredos" que as escolas escondem a sete mil chaves antes dos desfiles estive na belíssima Cidade do Samba na cia de colegas de trabalho, em busca de novidades, furos, entrevistas.
Lá tive o prazer de conhecer e entrevistar o mestre da Dança e empreendedor do entretenimento, Carlinhos de Jesus. Artista que sou fã, pelo talento, pela garra, arrisquei até uns passos conduzida pelo mestre, tremi... Amo dança! Admiro Carlinhos de Jesus.

Ok, mas o encontro, a entrevista não era sobre dança pura e simplesmente. Precisava de alguma informação sobre o desfile da Verde e Rosa naquele ano. Carlinhos era o coreógrafo da comissão de frente da escola, conversamos como bons amigos que hoje já somos (rs) falamos de trabalho, da economia, do "passarelho" que ocorria no jornal à época... Será que me solta alguma coisa? Usei todo o meu talento e profissionalismo e Tcharan... descobri quase nada ! Segundo ele "Seria um grande Ode às mulheres brasileiras, mulheres de Mangueira" Garanti ao menos a informação de que o ator mirim o fofo J.P Rufino estaria lá, dando seu ar da graça  abrilhantando a abertura do desfile, como um menino sonhador que é.


Durante o desfile vimos que o ator representava o menino que tinha o sonho e via a vó Luciola. Apareciam ainda mulheres representando as cabrochas. A escola teve problemas, enfrentou chuva, mas fez bonito na Avenida. Não foi naquele ano, mas a vitória chegou em 2016. Um Viva !!

Mas voltando ao nosso entrevistado... Além da Mangueira queria saber mais, conversar mais, extrair mais daquela fonte riquíssima de informações e cultura. Marcamos uma aula de samba em sua escola,. Na verdade queria fazer matéria sobre aula, como aprender a sambar, como se preparar para o carnaval, essas de todo ano, de "gaveta", mas por conta da agenda totalmente comprometida pela cobertura do carnaval, e em busca de segredos de outras escolas, caiu e eu perdi uma aula com "o cara " ;( 

No mesmo dia tive o prazer de conversar com o carnavalesco da escola Cid Carvalho, que também me "enrolou" sobre os segredinhos,  mas com as fantasias feitas de material reciclável e utilidades domésticas, m homenagem as donas de casa, a mulher brasileira, fizemos uma matéria "bapho" com ele e com a escola. Reaproveitamento de materiais, outra tema que me encanta... Mangueira em 2015 era uma das minha favoritas, mas o desfile não encantou.

Segue o link a seguir, Clique abaixo e acompanhe a matéria em vídeo:


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Cantora Ludmila pode processar Val Marchiori por racismo. Sério ???

E tem que processar mesmo !? É para tanto? Sim, q tem q processar!  A cantora de funk foi vítima de preconceito sim! Os preconceituosos hão de discordar de mim! Talvez por não serem vítimas, ou  pior, por muitas vezes, sem "maldade", sem "querer" serem agressores... E ainda tem "neguinho"  e "branquinho" que diz que não tem racismo no Brasil. Ou que tem gente que vê racismo em tudo !

As pessoas tem mania de fazer brincadeirinhas ou comentários pejorativos e achar que não há problema nenhum. Quem se sentir vitimizado deve processar sim, e mostrar que respeito às diferenças é imperativo para se viver em sociedade. Dizem que não há festa menos preconceituosa e diversa que carnaval. Mas muitos usam essa "historinha" para largar seu veneno, cheio de discriminação, ódio e intolerância. Vide link em questão:

http://www.newsdiaadia.com/ylM1pdVTh4zqgx1ZUuu1S0W4B2/6788-cantora-ludmilla-pode-processar-val-marchiori-por-racismo.aspx

Cristãos ou não devem  saber ou lembrar que o principal mandamento de Deus é "Amar uns aos outros" . Alguém nos dias de hoje, sabe o que isso significa? Está parecendo que não... Nunca foi tão necessário conhecer e exercer esta orientação divina. É mandamento, é ordem: Amar ao outro ser humano, como a si mesmo !! Amar ao outro, independente de quem seja como você se ama. Será possível? Respeitar como gostaria de ser respeitado, ser tratado como gostaria de ser tratado. Isso é muito forte, é grande. Parece portanto, que muitos ainda não atentaram para isso. Que além de tudo é recompensador, é simples e faz bem a todos e todas.
Não se pode mais tolerar o ódio, o preconceito e intolerância, nem de brincadeira! Hoje homens e mulheres negros e brancos tem armas, tem conhecimento. Tem este espaço aqui, tem a mídia, as redes sociais, a internet, que fazem com que os casos de preconceito, as "brincadeiras de mau gosto" tenham publicidade e ganhem força e apoio.

A história dos negros 
 

Os negros chegaram ao Brasil na época colonial. Trazidos como mercadoria pelos portugueses, que escravizavam africanos nas ilhas do Atlântico. A mão de obra negra era utilizada nos canaviais e, como o açúcar estava em alta, cultivou-se a cana-de-açúcar na colônia, o que gerou bastante lucro para os senhores portugueses, já que a mão de obra era barata. Os nativos prestavam serviço mas os colonos não se interessaram neles. Eram mais caros.

Apesar de serem subvalorizados, os negros eram os principais responsáveis pela movimentação da economia do Brasil, até hoje o são. No Brasil Colônia eram os negros comercializados para desenvolver os trabalhos nas áreas de agricultura, pecuária e serviços domésticos. Por causa de maus tratos e péssima qualidade de vida, fugiam dos engenhos. Os capitães do mato saíam em busca dos desertores. Reféns da escravidão, criavam sociedades clandestinas, as quais, eram chamadas de Quilombos. Marcas da militância e da resistência do nosso povo.

Historicamente homens e mulheres negros e negras, foram  considerados minoria, eram considerados raças menores, eram humilhadas, estiveram sempre em posição de serviço ao senhor branco. Graças a luta, a política, a militância e a evolução, os tempos são outros, negros e negras são maioria no Brasil, estão, por mérito e luta, em altas posições de destaque e servindo e sendo servido.
É bom que todos e todas reconheçamos que as principais marcas da nossa cultura vem de lá, da época da escravidão. Inclusive o preconceito, o racismo, o hábito de reduzir ou humilhar o negro.

Cultura Negra

Muitos aspectos da cultura brasileira fazem parte da herança deixada pelos escravos negros africanos no Brasil. A maior parte desta cultura foi trazida no período do tráfico de escravos. Veja algumas das manifestações culturais importantes vindas dos escravos. O próprio samba, ritmo típico do carnaval, as festas ...Além do samba, o maxixe, o carimbó e a capoeira são uma das manifestações dos afro-brasileiros. Na culinária a famosa feijoada, o acarajé, a moqueca, caruru e entre as religiões apresentadas pelo negros estão Umbanda, Candomblé, Macumba, Xambá, Confraria, dentre outras.
Muito do que você crê, partica e representa vem da vivência do negro e da negra no Brasil. Vamos respeitar! Vamos amar !? Sem preconceito se vive melhor !