sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Na "Festa da Firma" divirta-se mas invista na sua imagem

Festas de fim de ano e confraternização de empresas são bons momentos de conhecer melhor seus colegas e que eles te conheçam, então muito cuidado! Vamos planejar o que você quer mostrar, pense em sua imagem.
É na " Festa da Firma" que podemos jogar conversa fora, gargalhar, beber com o chefe. Desde pequenos almoços ou jantares no próprio ambiente empresarial até grandes eventos com shows ou baladas em grandes espaços contratadas exclusivamente para a integração dos funcionários são esperados durante o ano por muitos colegas animadinhos ou motivos de apreensão para os mais reservados.
Não se engane, este momento é sim, perfeito para que você faça ou refaça sua imagem, pois não tenha dúvida que você estará sendo avaliado e como você não é nada bobo/a, avaliando. Portanto, cuidado, o clima informal, a liberação do álcool pode fazer muita gente exagerar na dose e perder os limites.

As festas da firma são consideradas pela alta direção da empresa, uma extensão da empresa, esteja atento.
Calma, apesar de tudo isso, enfrente sua timidez e faça um esforço para comparecer. São ótimos momentos de networking e estreitar relacionamentos que podem contribuir com seu dia-a-dia de trabalho. Além disso é importante prestigiar, a empresa investiu tempo e dinheiro na organização deste evento contando com sua presença. Se foi convidado, compareça, nem que dê só aquela "passadinha".
Tenha cuidado na preparação do seu figurino, não esqueça, como já falei: a festa da firma é uma extensão da empresa" Não vá vestida para matar ! Vá vestida sim p trabalhar... Claro, que você pode ousar um pouquinho no decote ou fendas, mas não exagere.
No ambiente de trabalho ou no dia-a-dia, beba com moderação ! Não exagere na bebida, pois como dizem por aí, quando a bebida entra a verdade sai ! E nem sempre da melhor forma... Se não consegue se controlar não beba. Se for dirigir,m não beba, se for pra fazer vexame, não beba !


Não fale só de trabalho, apesar de ser o assunto mais comum entre você e os outros convidados, trata-se de uma festa, aproveite alguns momentos para conhecer melhor seus colegas, mas também não exagere na intimidade. Muitas vezes, em festas de confraternizações corporativas não é permitido flertar, pois algumas companhias não permitem relacionamentos íntimos e amorosos no ambiente de trabalho.

Para não se prejudicar profissionalmente e não ficar com imagem prejudicada, colocando em risco sua carreira, participe, divirta-se, integre-se, conheça mais seus colegas, mas tudo com moderação !
O que falam e o que pensam de você é fundamental para sua carreira. Se a festa já passou e você pecou, cometeu aquela gafe, exagerou na bebida ou na comida, o melhor a se fazer é pedir desculpas e investir para refazer sua imagem, ao voltar as atividades normais de trabalho. Que 2015 o investimento na sua imagem seja sua prioridade!


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Os Direitos Humanos e as Empresas

As questões de Direitos Humanos é constantemente associada às obrigações do Estado como agente cumpridor, que deve garantir os direitos básicos do cidadão/ cidadã. Discussões mais recentes e o dia-a-dia nos faz pensar e avaliar o papel das empresas na defesa e preocupação com estes direitos. Sem dúvida, hoje já há um entendimento de que a violação de direitos causa prejuízos materiais e imateriais incontáveis e imensuráveis para indivíduo e pode causar um grande estrago na imagem das corporações. Porém há que se concordar que construir práticas ou políticas corporativas para nesta área não é tarefa fácil. Portanto, estamos aqui no 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos para isso, vamos pensar e refletir sobre nossas práticas!

Nos últimos anos, com a realidade econômica de empresas cada vez maiores e alcançando espaços de atuação globais, quebrando os limites das fronteiras, neste mercado global e diversificado, algumas iniciativas se fizeram necessárias para direcionar o pensamento de executivos, empresários sobre a aplicação Direitos Humanos para a realidade das corporações: a criação dos “Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos” pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em 2011, e a implementação da ISO 26000, que estabelece diretrizes em Responsabilidade Social Empresarial, lançada em 2010. A partir de então a defesa e a prática responsável para com seus stakeholders no que diz respeito aos Direitos Humanos passou a ser considerada uma norma a ser observada por empresas do mundo todo.
Então como as empresas podem e devem estimular o debate e incorporar o tema de justiça social e direitos humanos em sua agenda de negócios. Dados a seguir apresentam as práticas mais comuns de violação dos direitos humanos pelas empresas e o impacto negativo em sua imagem e credibilidade.


Assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho:  
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que 52% das mulheres economicamente ativas já foram assediadas sexualmente. Segundo a Força Sindical, o assédio sexual é o segundo maior problema enfrentado pelas mulheres no ambiente de trabalho, ficando atrás somente dos baixos salários (desigualdade salarial sexista).


Trabalho escravo:
Quase que diariamente são veiculadas notícias de denúncias de grandes empresas que se utilizam de trabalho escravo no Brasil, na área rural, têxtil e moda, e setores de turismo e da construção civil. A ONG Walk Free Fundation divulgou que o Brasil tem 200 mil pessoas em situação de trabalho escravo no Brasil. Os número são do Índice de Escravidão Global. Mais informações: http://reporterbrasil.org.br/


Discriminação e Preconceito Racial e de Gênero no mercado de trabalho:
A taxa de desemprego, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2003, pelo IBGE, mostra as variações em função da cor da pele: no grupo com mais de 16 anos de idade, a taxa de desemprego é de 8,7% para os brancos e de 10,7% para os negros. A informalidade também é maior entre os negros, enquanto 42% dos brancos têm carteira assinada ou são funcionários públicos, entre os negros esse percentual é de 31,4%. Isso significa que menos de um terço dos trabalhadores negros tem acesso a direitos trabalhistas. Outro estudo pelo BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento em análise de informações domiciliares provenientes de 18 países da região, constatou que as mulheres, os/as negros/as e os/as indígenas recebem salários inferiores aos dos homens brancos na América Latina.

Em pesquisa realizada em 2010, e divulgada pela BM&FBovespa, o Instituto Norberto Bobbio identificou que 43% dos trabalhadores de empresas médias e grandes do Rio de Janeiro e de São Paulo declararam ter sido vítimas de violações de seus direitos humanos no ambiente corporativo. 

O impacto em ações e processos na justiça, em baixo rendimento e geração de doença de trabalho do/a funcionário/a, com possibilidade de afastamento do trabalho, e a mancha negativa na imagem, na marca por parte dos clientes são imensuráveis, não tem preço. Resgatar ou recuperar a saúde financeira do seu negócio, reconquistar a fidelidade do cliente e ser reconhecido de novo, como uma grande companhia perante a sociedade nem sempre são tarefas fáceis e ou mesmo possíveis.

A empresa portanto que não tem em sua missão ou valores a defesa dos direitos humanos ou a garantia de respeito às diversidades no ambiente corporativo, não representa compromisso ético e social e não se prepara para a competitividade do mercado. As companhias que estão ampliando seu olhar e definição da diversidade garantem condição de competir eticamente no mercado e garantir satisfação da sua força de trabalho, o envolvimento da comunidade em que está inserida o que vai gerar resultados e lucros. É urgente a necessidade do mundo corporativo entender a diversidade dentro de suas salas, galpões, elevadores, escritórios considerando condição socioeconômica dos empregados, estilo de trabalho, idade, ascendência, nacionalidade, estado civil, orientação sexual, deficiência física ou mental e condições de saúde, entre outras diferenças de todos/as que a cercam.
Por tudo isso a empresa que, de fato, quer estar entre "as melhores empresas para trabalhar" e criar um clima ou ambiente de satisfação especialmente entre os seus colaboradores, deve cumprir algumas etapas. Em primeiro lugar estabelecer e divulgar, como falamos em posts anteriores, na sua política empresarial os valores da Responsabilidade Social e Direitos Humanos, através de uma bela campanha com estratégias bem definidas de Comunicação Social. Em paralelo, capacitar seus lideres, para atentarem para a prática e para os discursos, que sejam livres de preconceitos, gerando um sistema de consequências para o não cumprimentos dos compromissos empresariais. Em seguida criar um canal confiável para que os/as empregados/as denunciem se sofrerem ou testemunharem algum tipo de discriminação ou a violação dos Direitos Humanos Fundamentais. Promover ações educativas de reflexão aos empregados/as sobre os Direitos Humanos são boas práticas e medidas preventivas para agregar valor a companhia e a satisfação dos/as empregados/as.
A manutenção da dignidade da pessoa humana passa pelo respeito e cumprimentos dos direitos básicos de todas as pessoas, que devem ser garantidos em todas as esferas: domésticas, sociais, públicas e empresariais. Pense nisso!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

De quem é a Responsabilidade?

Você certamente já ouviu ou conversou com alguém sobre temas como Responsabilidade Social e Ambiental, não é mesmo? Estes e outros como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável fazem parte de discussões no dia-a-dia de gente comum e estão nas pautas de debates de eventos, e já são relevantes para tomadas de decisão de governos e companhias, sejam de qualquer ramo ou porte ou região.
Saiba que as nossas atitudes, sejam elas as mais simples, como o que você consome, o que compra, onde você compra, qual o meio de transporte que você utiliza para chegar ao trabalho, ou o que você produz e como produz, influenciam diretamente na qualidade e continuidade de vida de centenas de milhares de pessoas.

Os primeiros estudos que tratam da Responsabilidade Social aparecem nos Estados Unidos, na década de 50, e na Europa, nos anos 60. Em 1953, nos Estados Unidos, com o livro Social Responsabilities of the Businessman, de Howard Bowen, que o tema recebeu atenção e ganhou espaço. Na década de 70, surgiram associações de profissionais interessados em estudar o tema. É a partir de então, que a responsabilidade social deixa de ser uma simples curiosidade ou novidade e se transforma num novo campo de estudo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_social)

Portanto, ser um Empresa Socialmente Responsável não é simplesmente realizar uma doação para instituições no Fim do Ano e assim adquirir o título de empresa beneficente ou "boazinha", a incorporação de Valores sociais e o estabelecimento de uma Política de Responsabilidade Socioambiental por uma organização já é visto fator decisivo para o desenvolvimento e crescimento sustentável das empresas e manutenção e fidelização de seus clientes.

O conceito de Responsabilidade Social Empresarial foi utilizado no Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável em 1998: "se trata de comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo".  Ok, então a partir deste conceito, sua empresa  já pode definir, estrategicamente, de que forma poderá contribuir para este desenvolvimento. A mudança de posturas das empresas que mantinham, até então, o foco no puro lucro, acima de qualquer coisa, é urgente, é fator competitivo para o mercado.


 As práticas de RS - Responsabilidade Social - vão impactar diretamente os stakeholders das companhias, ou seja, os diversos públicos com que ela se relaciona; e por consequência impactar na sua saúde financeira. Vale priorizar, o público interno: conheça os seus funcionários, empregados, colaboradores, como queira, e familiares. Estudos dão conta que as empresas que investem no social, impactam na qualidade de vida dos seus funcionários, geram satisfação e portanto tem maior produtividade, portanto mais lucro e resultados.
A prática ética e transparente por parte de grandes e pequenas empresas (necessária e urgente nos dias atuais) e a preocupação coletiva, não mais apenas com "seu umbigo", norteiam a RS. Assim como as pessoas, as empresas já são vista cada vez mais como organizações sociais que se desenvolvem e crescem a partir de relações diversas, além das estritamente econômicas. Não podemos como um cidadão, uma cidadã comum, pai ou mãe de família, apenas trabalhar, trabalhar, trabalhar, ganhar dinheiro, ficarmos ricos/as e não reservar um tempo em sua agenda de compromissos, para cuidar da família, educar os/as filhos/as, passear, se relacionar com a vizinhança ou comunidade, visitar aquele parente enfermo, ajudar um(a) amigo(a) que precise. Precisamos disso para viver bem e melhor. As empresas também.

Pensar na melhor forma de atuar para a satisfação do acionista, do/a funcionário/a e de sua família, para o desenvolvimento da comunidade local onde a empresa está fisicamente inserida, atuar e exigir atuação ética e transparente de prestadores de serviços, fornecedores e satisfazer o seu cliente ou consumidor final, utilizando de forma consciente os recursos naturais para o negócio, deve ser a nova Missão da empresa que quer ser competitiva e bem sucedida. Atenção: a população mundial não precisa mais de empresas que sejam apenas produtoras de bens e serviços para atender uma parcela da sociedade. As empresas devem perceber que são sim, responsáveis pela melhoria da qualidade de vida e garantia de direitos humanos, tanto de seus trabalhadores como de toda a sociedade, além de reconhecer e mitigar os impactos ambientais que gera em sua atividade, garantindo a preservação do meio ambiente. Como você quer ser lembrado/a ou como sua empresa será reconhecida?


Conhecer e reconhecer que é possível e preciso assumir um compromisso social com você mesmo, com as próximas gerações, com seus públicos, com o planeta. Atuar de forma integrada com os diversos setores da sociedade e governos, no sentido de gerar desenvolvimento sustentável.
Então é hora de planejar. Comece já, você cidadão e cidadã, empresário, empresária: Conhecendo, Compartilhando informação, Divulgando e quem sabe assumindo o compromisso de contribuir com ao menos 01 (um) dos 08 objetivos do milênios estabelecidos pela ONU. O ano de 2015, está aí, te desafio a estabelecer suas metas, as metas da sua vida, o planejamento da sua empresa. E que elas sejam socialmente responsáveis. Quem pode contribuir ? De quem é a Responsabilidade?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Onde quer chegar? Estratégia de marketing para seu principal negócio: Sua vida !

Para promover o negócio, a empresa, as habilidades pessoais e até mesmo dar um levante na vida amorosa, é preciso investir em comunicação e marketing. Sim, conhecer seu talento, garantir boa apresentação, saber a postura ideal para "vender" uma boa imagem é essencial. É preciso ter objetivos e metas para alcançar o sucesso profissional ou pessoal, sejam eles, conquistar um emprego, um bem ou até mesmo alguém.

Quando chega o momento de investir no amor, na paixão, ou mesmo que seja só azaração, a gente investe. Vamos lembrar da nossa adolescência e juventude? Meninas e meninos, homens e mulheres ao seu redor e o que fazer para ser visto e ser lembrado/a? Começamos com a melhor roupa, usamos o melhor perfume, caprichamos na maquiagem e ensaiamos as melhores palavras. Isso nada mais é que marketing, neste caso pessoal. Mesmo sem perceber o praticamos no dia-a-dia. Mas que tal utilizá-lo bem da maneira certa !?
 
Hoje, as técnicas de marketing utilizadas por empresas, instituições também podem ser utilizadas para pessoas? Se bem utilizado numa organização, alavanca vendas ou serviços, gera lucro e resultados, enfim a consequência é o sucesso.


Adote sim as estratégias de marketing ao seu dia-a-dia. Para começar, pergunte-se: Onde quer chegar? A resposta? Defina primeiro quais são seus valores? Pergunte-se qual a sua missão de vida,  sua visão  de futuro e então defina sua metas, planeje-se!!

Conhecer-se é fundamental, saber quem é, quais são seus talentos e habilidades e então preparar-se para o mercado.

Feito isso, conhecendo-se e definindo sua missão, visão e valores e deste modo observando-se como se fosse um produto, é o momento de trabalhar o marketing pessoal. Projete uma imagem a partir de dois níveis essenciais: o "conteúdo"  e a "embalagem", respectivamente. Sabendo onde quer chegar, prepare-se, estude, capacite-se, invista no seu conteúdo. Em seguida capriche na "embalagem". A apresentação, estética e a comunicação visual são importantes em qualquer negócio. O publicitário Chuck Lieppe dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência." Mas nada de fazer propaganda enganosa. A sua propaganda deve ser bem feita, clara e principalmente verdadeira. Que tal uma avaliação? Pergunte-se como vão seus relacionamentos, como é visto entre seus familiares, vizinhos, colegas de trabalho, amigos? Bem, obrigado? Que tal uma pesquisa de mercado, vamos saber o que as pessoas com que se relaciona, seus stakeholders acham de você? Avaliar o cenário é um bom começo, para que defina que imagem se deve vender!
 
Escreva tudo isso! O registro e avaliação posterior é importante para acompanhar a evolução do seu sucesso, da sua história.
Assim como no mundo empresarial e corporativo o objetivo do Marketing é o sucesso do negócio. Se apropriar das técnicas e teoria do marketing no dia-a-dia é um bom caminho para ter sucesso na vida! #ficaadica