Não fui eu
Meu corpo te escolheu
A cor, a temperatura, a sensibilidade
A cútis, A Negra luz Que invade
Ao te ouvir meu corpo sabe
Não fui eu
Meu corpo te escolheu
A cor, a temperatura, a sensibilidade
A cútis, A Negra luz Que invade
Ao te ouvir meu corpo sabe
É onde sinto segurança em falar
Onde devo acertar mas posso errar
É a distância mais perto mesmo longe
É a mão estendida que toca a alma
É o silêncio que muito fala
É a voz que a gente precisa quando cala
Sorrir das piores coisas e sentir as melhores dores
É mesmo numa tarde cinza ver cores
Onde encontro forças mesmo expondo as fraquezas
É papo de troca, parceria, dúvidas e certezas
Reúne referência, sensibilidade, diversão e inocência
Não faltam verdade, delicadeza, talento e alegria
E quando rolam lágrimas a qualquer hora, são acompanhadas de aprendizado e emoção que me enchem de energia.